Índice de infestação do Aedes aegypti cai mais de 50% em Campina Grande

Secretaria informou que agentes de endemias foram imunizados contra a Covid-19 para visitar as casas.

Aedes Aegypti

O índice de infestação do Aedes aegypti caiu mais de 50% em Campina Grande, segundo dados da Secretaria de Saúde do município, divulgados nesta quarta-feira (3). O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) apontou que 3,5% das mais de 7,8 mil casas visitadas apresentaram focos do mosquito, o que indica um risco médio de proliferação de arboviroses.

Os menores índices de infestação foram apresentados pelo Conjunto Habitacional Aluízio Campos e o bairro do Catolé (0,2%). Já os maiores índices de infestação foram apresentados pelos bairros das Cidades, Velame e Conjunto Acácio Figueiredo (7,7%). No Acácio Figueiredo, os agentes encontraram o mosquito Aedes albopictus, que transmite a chikungunya.

“Isso demonstra que a maioria dos focos localizados pode ser facilmente eliminada pelos próprios moradores das casas. A grande preocupação é porque se trata de um mosquito silvestre e nós localizamos na cidade. Então temos que eliminar porque ele transmite a chikungunya mais rapidamente do que o Aedes aegypti”, comentou a coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.

Os agentes de endemias foram imunizados contra a Covid-19 esta semana para poderem intensificar o trabalho de combate ao Aedes aegypti e às arboviroses. Em 2020, com o avanço da pandemia, a Secretaria de Saúde adotou o método das “ovitrampas” para evitar a proliferação do mosquito.