Com disputa na base, Romero deve fazer leitura mais 'científica' da política para escolher candidato

Com disputa na base, Romero deve fazer leitura mais 'científica' da política para escolher candidato
Foto: Ascom

O prefeito Romero Rodrigues (PSD) tomou hoje uma decisão importante. Com base em indicadores científicos, que indicam o prolongamento da pandemia, ele resolveu cancelar o Maior São João do Mundo deste ano – previsto para outubro. E fez bem. Agora, Romero tem pela frente uma outra escolha: apresentar à cidade um nome para ser o seu candidato nas eleições deste ano. Se pensar bem ele chegará à conclusão de que precisa seguir um caminho parecido também nisso.
É que as decisões políticas de agora não são mais como as de outrora, em que apenas um ou outro fator determinava os rumos a serem seguidos.
A política, mais do que nunca, tem se utilizado de ferramentas científicas para indicar soluções e ‘jogadas’ a serem dadas na resolução, inclusive, de conflitos.
Eis, então, o porquê de pesquisas quantitativas e qualitativas serem tão importantes na definição de nomes e na elaboração de projetos de governo, em todos os níveis. Os gestores precisam conhecer o que pensam os seus comandados e quais aspirações eles têm para o local onde moram, por exemplo.
A análise sobre a ‘gestão de riscos’, também, precisa ser levada em consideração nesse instante. Os conceitos, nascidos na iniciativa privada, há muito invadiram as cartilhas de gestores públicos e de agentes políticos que querem ter, em suas decisões, eficiência.
Sabendo disso, o prefeito espera receber nos próximos dias o resultado de pesquisas internas para anunciar o candidato de seu grupo. No fundo, ao avaliar o cenário, ele sabe que tem bons índices de aprovação, mas sente que a oposição não está morta. Não existe eleito antes do veredito das urnas e, para sair bem na disputa, é preciso recorrer à ciência em cada ‘jogada’. A escolha de seu candidato será a próxima de Romero.