Os valores do novo Auxílio Emergencial, estabelecido pela Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro semana passada, são quase irrisórios. As parcelas deverão começar a ser pagas a partir do próximo mês e serão de R$ 150 para beneficiários solteiros, R$ 250 para núcleos familiares e R$ 375 para mães que sustentam sozinhas suas casas.
É muito pouco diante do momento de desespero vivido por milhões de brasileiros hoje, encurralados entre o medo da pandemia e miséria social.
Basta uma comparação com os valores da cesta básica brasileira atual, para verificar isso.
O benefício concedido para núcleos familiares, por exemplo, de R$ 250 mensais, não é suficiente para comprar, pelo menos, metade de uma cesta básica em 12 capitais brasileiras.
Nesses locais o custo da cesta varia de R$ 654,15 em São Paulo e R$ 507,31 em Belém – conforme o Dieese.
Na Paraíba o benefício compraria pouco mais de 50% de uma cesta, considerando o valor de R$ 471,87 apontado pelo Dieese para João Pessoa.
O Governo diz que o benefício chegará a 45,6 milhões de pessoas, com um gasto de R$ 43 bilhões.
Os números parecem altos, mas ao serem fatiados nem de longe representam um alívio significativo para quem, nesse instante, não tem condições mínimas de sobrevivência.
EU SÓ SEI DE UMA COISA, VOCÊS NAO QUEREM É OPINIÃO SINCERA E VERDADEIRA, ISSO QUE É FATO NÃO FAKE BOLSONARISTA