Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES
A visita de um ministro a um estado da federação sempre atrai a atenção da imprensa. Com agenda de palestra, reuniões e jantar, isso não foi diferente com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, nesta segunda-feira (26), em João Pessoa.
E, antes fechar agenda na capital, não foi uma declaração que chamou atenção, mas uma imagem que mostra jornalistas de vários veículos aglomerados para conseguir entrevistar Milton Ribeiro.
Sinal claro de que os anfitriões na UFPB não se planejaram, não prepararam um espaço adequado para que o ministro da Educação, em plena pandemia, desse exemplo e concedesse entrevista sem colocar profissionais da imprensa e funcionários da instituição em risco.
Culpa da imprensa? Não.
O jornalistas, “por instinto”, foram questionar, apertaram-se. Correm o risco. Precisavam pegar a melhor informação, questionar e, infelizmente, tiveram que se aglomerar.
Poderiam se organizar ali, rapidamente, para evitar aproximação? Em meio a uma cobertura como essa, com horário sempre apertado, não é tão simples. Por isso, o problema tinha que ser previsto pela organização.
O caso serve de exemplo. Esses eventos precisam ter regras e protocolos sanitários para proteger quem previsivelmente irá acompanhar. Fora isso é desrespeito.
