Karoline Zilah
Com informações da TV Cabo Branco
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e o senador José Sarney estiveram em João Pessoa no último sábado (29) para prestigiar o casamento da filha do senador José Maranhão. Ambos foram padrinhos da união de Alice Bezerra Cavalcanti Maranhão com Felipe Nogueira.
Na cerimônia, eles comentaram a cassação do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e a indicação de Maranhão para o cargo. “Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal, o que falta agora é o julgamento de embargos, o que leva a crer que vai haver a confirmação do julgamento em favor de José Maranhão”, afirmou Garibaldi Alves.
José Sarney, que é presidente nacional do PMDB, declarou que acredita que a justiça foi feita com a cassação. “A Justiça Eleitoral foi feita justamente para assegurar a lisura das eleições. O senador Maranhão já foi governador do Estado, um grande governador, e sem dúvida alguma ele continuará sua obra”, comentou.
José Maranhão, que havia afirmado que só voltaria à Paraíba com a publicação da cassação no Diário Oficial, viu o Tribunal Superior Eleitoral acatar o pedido de liminar de Cássio Cunha Lima, que fica no cargo até que os recursos que correm no TSE sejam julgados. O senador teve que retornar ao Nordeste antes da publicação para o casamento de sua filha.
A cerimônia foi uma oportunidade para reunir as lideranças nacionais e estaduais do PMDB. Ainda esteve presente entre os padrinhos o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Na festa planejada para 1.200 pessoas, marcaram presença autoridades do Superior Tribunal de Justiça, como o presidente César Asfor Rocha e os ministros Francisco Falcão e Fátima Nancy Andrighi.
Também prestigiaram o matrimônio o ministro da Previdência Social, José Pimentel, além do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo e o deputado federal Manoel Júnior.
Atualizações do caso
Cássio Cunha Lima foi cassado no último dia 20 de outubro pelo Tribunal Superior Eleitoral, que manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. Na última quinta-feira (27), os advogados de defesa conseguiram que o governador permanecesse no caso até o julgamento dos recursos que ainda correm no TSE.
O acórdão que determina a perda de mandato do governador está previsto para ser publicado na terça (2) ou na quarta-feira (3). A defesa tem três dias a partir da divulgação do acórdão no Diário Oficial de Justiça para entrar com os embargos da declaração.
