Governador visita hospital de CG e anuncia pagamento de salários

Ricardo se mostrou preocupado com a situação do hospital regional.

Da Secom-PB

O governador Ricardo Coutinho (PSB), após visita ao Hospital Regional Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, anunciou medidas emergencias para garantir o funcionamento da unidade, que atualmente atua de maneira precária. Ao lado do vice-governador Rômulo Gouveia (PSDB) e do secretário de Saúde do Estado, Mário Toscano, Ricardo determinou que a Secretaria de Saúde pague os salários atrasados dos funcionários e faça a reposição de alguns equipamentos. Uma força-tarefa será criada para viabilizar o funcionamento do novo hospital, que apesar de inaugurado, não possui condições de atender à população.

Ricardo se mostrou preocupado com a situação do hospital regional e diagnosticou que um dos problemas se deve ao fato de estar funcionando como duas finalidades: com serviços de urgência e emergência e com cirurgias eletivas. "As cirurgias agendadas precisam ser assumidas pelo município, como fizemos em João Pessoa, e vem dando certo. Isso não é um hospital. É um espaço para atendimento hospitalar com condições muito precárias para quem precisa de um hospital em Campina Grande", ressaltou .

Para resolver os problemas estruturais como goteiras e mofos nos setores de ortopedia e UTI, Ricardo recomendou a realização de reparos básicos e a reposição de equipamentos que estão estocados em outros hospitais que ainda não estão funcionando no Estado. "No hospital regional falta equipamentos, como balão de oxigênio, os que existem são antigos e possuem até 30 anos de uso. É preciso resolver isso, tendo ou não dinheiro, para que na segunda-feira alguns setores tenham a capacidade de funcionar de maneira mínima. Pois, na saúde não é possível esperar como em outras áreas", completou.

O governador também determinou o pagamento do mês de novembro dos funcionários e das cooperativas assim como havia se comprometido em reunião antes de assumir o governo. "O governo não tem praticamente nenhum dinheiro em caixa, mas o primeiro dinheiro que está entrando na saúde será para pagar o dinheiro dos funcionários que não foi pago pelo governo anterior. Nós queremos combinar bem para que, a médio prazo, tenhamos um regional com uma melhor capacidade de atendimento quando outros hospitais estiverem atuando de forma coordenada", afirmou.

Força-tarefa – O secretário Mário Toscano informou que apesar de inaugurado, o novo hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande não tem nenhuma condição de funcionar e, por isso, o atual governo formou uma força tarefa para traçar um diagnóstico e o planejamento da abertura da unidade com a real condição de oferecer um atendimento de qualidade e com respeito aos usuários.