Uma decisão do ministro Arnaldo Versiani, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mexe com a atual composição da Assembleia Legislativa. O caso envolve a candidatura de Oswaldo Venâncio (Bado), que teve o registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Ele pediu desistência de um processo no TSE, alegando que não obteve votação suficiente para se eleger deputado estadual.
Arnaldo Versiani, no entanto, indeferiu o pedido de desistência, por entender que o candidato, mesmo passada a eleição, não pode desistir do processo.
Bado é acusado de ter recebido alta quantia em dinheiro para desistir do processo. O autor da denúncia é o suplente de deputado Carlos Dunga, que tem interesse no julgamento do caso, uma vez que a validade dos votos de Bado modificará o panorama na Assembleia Legislativa, possibilitando a sua entrada.
Um terceiro personagem tem interesse na questão: Genival Matias (PT do B), que poderá perder o mandato, caso o TSE decida validar os votos de Bado. Genival também pediu para ingressar no processo, tendo Versiani acatado o pedido.
