Termina hoje 26º Congresso Brasileiro

Dentre os participantes está o empresário Eduardo Carlos, da Rede Paraíba de Comunicação e ex-presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão da Paraíba (Asserp).

Termina hoje em Brasília o 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, que tem como tema “O Brasil e o mundo grátis”. O evento foi aberto na última terça-feira com a participação do presidente da República em exercício, Michel Temer; do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS); do presidente da Abert, Emanuel Carneiro; e do presidente da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), Luis Pardo Sainz.

Dentre os participantes está o empresário Eduardo Carlos, da Rede Paraíba de Comunicação e ex-presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão da Paraíba (Asserp). Na abertura do evento, o presidente da Abert, Emanuel Carneiro, salientou a importância da radiodifusão para o país. “A história do rádio brasileiro se confunde com a própria história do Brasil”, disse.


Segundo ele, o rádio é o veículo de comunicação mais popular e acessível do Brasil, presente em 88,1% dos domicílios.

Ainda em seu discurso, ele elogiou ainda o processo da digitalização da televisão brasileira, sinal que já alcança 90 milhões de cidadãos, e reafirmou o compromisso da entidade com a democracia, o aprimoramento das instituições, a defesa da liberdade de imprensa e da livre iniciativa como “pilares de uma sociedade moderna e pujante”.

Ao participar do Congresso da Abert, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou que o governo pode definir ainda em 2012 o modelo de rádio digital a ser usado no país. Para ele, a decisão reforça a capacidade econômica do setor. “Acho que temos maturidade e acúmulo de informações que nos permitem decidir isso neste ano”, disse. Hoje, segundo o ministro, é extremamente corriqueiro as rádios se conectarem e uma pessoa ouvir rádio pela internet. “Essas mudanças têm que ser incorporadas e temos que dar ao setor de radiodifusão flexibilidade e pujança para que ele consiga se manter”, afirmou. (Lenilson Guedes)