Aeroclube gera divergências entre os candidatos

Candidatos defendem o parque no lugar do equipamento, mas têm pensamentos diferentes sobre a forma como ele deve ser retirado do local.

Em fevereiro de 2011, a Prefeitura de João Pessoa destruiu a pista do aeroclube da Paraíba. A ação foi feita após o poder municipal garantir uma liminar que lhe dava o direito de desapropriar a área para a construção de um parque. A direção do aeroclube conseguiu reverter a decisão e recuperar a área, e até hoje a briga está na Justiça. Candidatos defendem o parque no lugar do equipamento, mas têm pensamentos diferentes sobre a forma como ele deve ser retirado do local.

Estelizabel é a única que apresenta um local para que o aeroclube seja transferido. “O projeto que temos coloca o novo aeroclube dentro do sistema do polo turístico de João Pessoa, num lugar onde a topografia permite a instalação permanente dele. A área do atual aeroclube, por lei, será usada para a implementação do Parque Parahyba”, destaca a candidata.

Luciano Cartaxo diz que pretende conversar com os representantes do Aeroclube para definir as possibilidades de realocação. “Todos concordam que o parque é a melhor alternativa para a região”, pontua.

“Que o aeroclube tem que sair dali não resta a menor dúvida. Sou membro do aeroclube e sei que esse é o sentimento de todos. Todos estão abertos ao diálogo. Mas não é com trator que você vai estabelecer o diálogo”, afirma José Maranhão. O peemedebista garante que vai estar aberto ao diálogo para buscar uma solução.

Antônio Radical tem uma visão diferente para a questão do aeroclube. Para ele, se for para o equipamento se mudar, isso tem que ser decidido pelos membros. Ele também se posiciona contra a construção do parque. “Defendemos que a decisão da saída do aeroclube deva ser tomada pelos membros do aeroclube e, se decidirem sair, que seja feita com base em negociação respeitosa”, acrescenta. O pensamento é compartilhado com Renan Palmeira. “Observamos que existem no projeto de construção do parque brechas que possibilitam a construção de edificações. Precisamos resgatar essa área para que ela seja de todos, não de poucos”, declara.