Além de enfrentar uma disputa acirrada, quem almejar conquistar uma vaga na Câmara de Vereadores de Campina Grande, também tem de assumir os altos custos da campanha eleitoral.
Os 23 eleitos para a próxima legislatura na Casa de Félix Araújo gastaram R$ 544,6 mil, de acordo
com os dados da prestação de contas dos candidatos divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ao todo, 415 candidatos se inscreveram para disputar uma cadeira no parlamento municipal. O vereador mais votado, Bruno Cunha Lima (PSDB), também ficou em primeiro lugar com a campanha mais cara entre os eleitos. Em sua primeira eleição, o estudante de Direito gastou R$ 138,9 mil para se eleger. Mesmo assim, Bruno Cunha Lima não saiu no prejuízo, já que
conseguiu arrecadar R$ 154,1 mil em doações, tendo ainda R$ 15,2 mil de sobras de campanha.
Na outra ponta está o vereador Marinaldo Cardoso (PRB), que declarou ter tido apenas R$ 1,8 mil em despesas com a candidatura. Apesar da diferença, Marinaldo conseguiu ultrapassar Bruno Cunha Lima quando o assunto é sobras de campanha. Ele arrecadou R$ 17,4 mil, ficando com
uma diferença de R$ 15,6 mil. Apesar do custo elevado, ninguém saiu no prejuízo.
Todos os 23 vereadores tiveram sobras de campanha. A maior diferença entre receita e despesa foi registrada pelo vereador Nelson Gomes Filho (PRP), que arrecadou R$ 26 mil a mais do que declarou ter gasto durante a campanha. O atual presidente da Câmara de Campina Grande teve R$ 39,2 mil como receita para a campanha de reeleição, mas só gastou R$ 13,2 mil.
Na lista dos vereadores que mais gastaram na campanha estão ainda Murilo Galdino (PSB) com R$ 101 mil, Tovar Correia Lima (PSDB) com R$ 54,4 mil, Olímpio Oliveira (PMDB) R$ 34,4 mil e Joia Germano R$ 25,8 mil.
