Arlinda Marques e Edson Ramalho ficarão sem anestesistas

Justiça do Trabalho proibiu a renovação dos contratos com as cooperativas.

A partir do dia 27 de abril os médicos anestesistas dos hospitais Arlinda Marques e General Edson Ramalho, em João Pessoa, estarão impossibilitados de realizar procedimentos cirúrgicos devido à falta de contrato com o governo do Estado. Uma decisão da Justiça do Trabalho proibiu a renovação dos contratos com a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Paraíba (Coopanest-PB).

Preocupada com o prejuízo que a população sofrerá, a Coopanest enviou um comunicado à Secretaria estadual de Saúde (SES), informando que não renovará os contratos e pedindo que sejam disponibilizados profissionais para substituir os cooperados a partir do encerramento das atividades.

“A Coopanest preocupada com a repercussão social da interrupção dos serviços espera que o Governo do Estado encontre uma solução para este impasse. A situação será danosa a toda população da Paraíba, já que os dois hospitais da capital atendem aos demais municípios do Estado. As práticas cirúrgicas serão afetadas, colocando em risco a vida de quem precisa do serviço público de saúde”, alertou Azuil Vieira, presidente da Coopanest.

Desde a última segunda-feira (08), os hospitais estaduais de Itabaiana, Itapororoca e Guarabira encontram-se com a realização de cirurgias suspensas pelo mesmo motivo: a falta de anestesistas. Os médicos precisaram interromper seus atendimentos também nessas unidades motivados pelas mesmas razões já enumeradas anteriormente.