Ricardo não vai a encontro com Cartaxo e Aguinaldo

Governador marcou uma agenda para Campina Grande na manhã desta quarta-feira (6).

Diferentemente do que era esperado, o impasse entre a Prefeitura de João Pessoa e o Governo do Estado sobre o uso de um terreno no bairro de Mangabeira não vai ser resolvido nesta quarta-feira (6). Isso porque o governador Ricardo Coutinho (PSB) não vai à reunião marcada pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para discutir o assunto em Brasília. A assessoria do prefeito Luciano Cartaxo (PT) confirmou que ele viajou para o encontro.

Ricardo Coutinho marcou um outra agenda no mesmo horário em que a reunião com o ministro estava marcado, 10h30. Nesta manhã o governador assina uma Ordem de Serviço para a construção de um condomínio residencial em Campina Grande.

Em entrevista ao Jornal da Paraíba, o prefeito Luciano Cartaxo disse que o encontro serviria para chegar a um consenso para possibilitar que tanto a obra do Trevo de Mangabeira, proposto pelo Estado, como a do Terminal de Integração, da prefeitura, sejam construídas. “Eu estou totalmente aberto ao diálogo e acredito que é plenamente possível que Mangabeira ganhe as duas obras, tanto o Trevo quanto o Terminal do BRT, que terá um investimento de R$ 200 milhões. Da minha parte a disposição é trabalhar para viabilizar as duas obras”, disse.Sem a presença do governador a reunião deve perder o sentido.

E alheio ao impasse com a prefeitura, o governador Ricardo Coutinho assina na quinta-feira (7) a ordem de serviço para a construção do Trevo de Mangabeira. De acordo com o secretário adjunto de Comunicação, Paulo André, a assinatura ocorrerá às 10h, na frente da Secretaria de Segurança e Defesa Social.

O diretor de obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Hélio Cunha Lima, afirmou que não há impedimentos para que sejam iniciadas as obras. “O Trevo não pode ser construído em outro local, diferente do Terminal de Integração que não precisa ser exatamente naquele lugar”, declarou.

Em setembro uma decisão liminar da Justiça deu posse do terreno alvo da polêmica à Prefeitura de João Pessoa.