Vital e Veneziano acusam “delator” de criar denúncia

Veneziano Vital do Rêgo também emitiu nota, onde garantiu que todas as obras contratadas com a JGR Construções na sua gestão foram executadas

Através da sua assessoria, o ministro Vital do Rêgo informou que, em “razão da falsidade da denúncia”, interpelou judicialmente Rennan Farias em dezembro de 2013 sobre essas afirmações. “Porém, a representação foi arquivada por decisão judicial, em razão da não apresentação de explicações de qualquer natureza por parte do interpelado”.

O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo também emitiu nota, onde garantiu que todas as obras contratadas com a JGR Construções na sua gestão foram executadas. Veneziano também afirmou que as denúncias são infundadas e que Rennan Farias não compareceu à Justiça quando interpelado judicialmente.

O deputado disse estar tranquilo. “Campina tem saudades da época em que havia trabalho, obras e ações para a cidade, não como agora, que só sabe produzir factoides para denegrir a imagem de quem se tem medo de enfrentar. Mas quero avisá-los que esse tipo de coisa, em hipótese alguma, me intimida. Isso só me estimula. Já disse e repito: não está nos meus planos disputar a eleição no ano que vem, mas desta forma eles estão me convidando”, finalizou.


Entenda o caso

O ex-tesoureiro da prefeitura de Campina Grande Rennan Trajano revelou que, em 2010 entregou dinheiro em espécie ao então candidato ao Senado Vital do Rêgo. De acordo com as declarações de Trajano, a verba foi desviada de um contrato de mais de R$ 10,3 milhões da prefeitura com a empresa JGR, que não teria executado os serviços. Parte do dinheiro também teria sido entregue ao deputado Veneziano Vital do Rêgo, que era prefeito de Campina Grande na época.

De acordo com Sagres do TCE, dos recursos empenhados, a construtora JGR recebeu mais de R$ 6,9 milhões para despesas de pavimentação em paralelepípedos, drenagem e esgotamento sanitário em diversas ruas de diversos bairros. O caso está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República, porque Vitalzinho tem foro privilegiado, por ser ministro do Tribunal de Contas da União.