Ricardo entrega pavimentação da João Suassuna e culpa PMCG pelo ‘atraso’

Obra tem quase 1 km de extensão e representa um investimento de R$ 2,2 mi. 

Ao inaugurar nesta quarta-feira (21) o prolongamento da Avenida João Suassuna, em Campina Grande, o governador Ricardo Coutinho disse a obra ‘atrasou’ dois anos por causa da Prefeitura Municipal, que não permitiu o início da obra. Ele também revelou que espera a liberação de um empréstimo para pavimentar a estrada que liga o distrito de Catolé de Boa Vista a BR-412 que dá acesso à região do Cariri paraibano.

“Esta é uma obra que deveria estar pronta em 2014. Nós tentamos iniciar a obra, tentamos licitação, mas a prefeitura na época não nos permitiu fazer. Disse que faria a obra e a preferência é claro como espaço é urbano, municipalista, era dela. Essa obra não aconteceu. E nós tivemos que relicitá-la. mas de todo jeito fazê-la que ela se tornasse realidade. Essa é uma obra fundamental de mobilidade urbana para a cidade”, explicou Ricardo.

A obra tem quase 1 km de extensão e representa um investimento de R$ 2,2 milhões visando melhorar o trânsito na Rainha da Borborema. A vice-governadora Lígia Feliciano, o deputado federal Damião Feliciano, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, além de deputados estaduais e lideranças da região, também participaram da solenidade.

Ricardo frisou que a João Suassuna vai fazer uma ligação direta do centro da cidade para o Hospital da Fap, Escola Técnica Redentorista e os campus da UEPB e UFCG no bairro de Bodocongó. A Avenida João Suassuna recebeu pavimentação asfáltica, drenagem, sinalização horizontal e vertical, iluminação e outros serviços.A vice-governadora Lígia Feliciano também destacou falou da obra.

“Esta obra vai trazer desenvolvimento, qualidade de vida e melhorias em todos os sentidos. Estou feliz em poder participar dessa inauguração, porque sei o quanto era uma obra esperada e necessária para o povo. A pavimentação da Avenida João Suassuna hoje é uma realidade que melhora a vida da população campinense”, observou Lígia. 

Trauma

Em entrevista, Ricardo Coutinho também falou sobre a decisão da direção do Hospital de Trauma de Campina Grande de deixar de realizar uma série de atendimentos e e transferir os casos clínicos para outras unidades de saúde da cidade.

O objetivo da mudança, segundo o diretor da instituição, Geraldo Medeiros, é focar nos doentes que estão precisando realmente de emergência, ou seja, vítimas de tiros, facadas, acidentes, AVC na sua fase aguda, emergências clínicas e pediátricas. “A inoperância da prefeitura está sobrecarreagndo o Hospital de Trauma que atende 30% dos casos que não casos de urgência e emergência”, ressaltou o governador.