Reitoria teme que aperto financeiro inviabilize funcionamento da instituição depois de setembro
A situação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no que se refere ao orçamento disponível para a instituição em 2019, não está nada boa. Com um corte (ou contingenciamento, como o Governo Federal prefere) de R$ 44 milhões em recursos, a universidade está tendo que fazer uma campanha para reduzir os gastos até mesmo com energia elétrica.
A determinação da Reitoria é de que todos os setores ‘apertem os cintos’. “Estamos fazendo campanhas para redução do gasto com energia. Nossa energia é mais de um milhão de reais por mês. Mas a preocupação é enorme, porque estamos apertando o cinto onde é possível fazer”, explicou a reitora da UFPB, professora Margareth Diniz, acrescentando que a universidade já teve que fazer cortes na terceirização de serviços.
Risco de colapso gera protesto
Com o orçamento disponível, após o contingenciamento, tanto a UFPB como a UFCG só terão recursos suficientes para manter o pleno funcionamento das atividades até o fim do próximo mês. No caso da Universidade Federal de Campina Grande, o bloqueio de recursos chegou a um patamar de R$ 27 milhões. Nesta terça-feira (13) estudantes e professores das duas instituições realizaram protestos, em João Pessoa e Campina Grande, contra as medidas do Governo Federal e os cortes na Educação.
O Ministério da Educação (MEC) bloqueou, no final de abril, uma parte do orçamento das 63 universidades e dos 38 institutos federais de ensino. O corte, segundo o governo, foi aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras, equipamentos e realização de pesquisas. No total, considerando todas as universidades, o corte é de R$ 1,7 bilhão, o que representa 24,84% dos gastos não obrigatórios (chamados de discricionários) e 3,43% do orçamento total das federais.
Talvez assim aprenda-se a administrar corretamente. O problema da UFPB nunca foi de falta de recurso, sempre foi de uma péssima gestão; dinheiro sempre teve, e muito, mas não souberam administrar e o resultado da má gestão está nas obras paradas há muitos anos e que se tornaram grandes elefantes brancos espalhados pelo campus. Só pra citar uma, em frente à própria reitoria há uma obra de um ginásio parada há mais de 5 anos e que está caindo aos pedaços, dificilmente vai dar pra ser continuada sem ter que refazer quase do zero novamente; um outro ginásio ao lado da quadra de Educação física também, fora as demais obras paradas e destruídas pelo descaso, basta andar pelo campus para comprovar. Dinheiro público muito mal administrado. Aí isso os estudantes e professores que estão fazendo protesto não veem? É uma cegueira convencional ou deliberada? Aí agora estão chorando o contigenciamento? Sou a favor da universidade pública sendo pública, sim. Mas independente do atual governo (que nem me agrada), prefiro que tenha contigenciamento a ver meu dinheiro jogado no ralo.
“Mas independente do atual governo (que nem me agrada)” – Imagina se agradasse hein amigo. Para de fingir que não é um bolsominion de merd@, só vocês nazifascistas defendem os cortes na educação. Você Não sabe nem como funciona uma universidade e acha que tem moral pra falar que os reitores não sabem fazer gestão.
Bom dia! seu angelo mas é um absurdo cortar verba, porque o presidente não corta verba dos ricos como no caso dele e dos senadores vem cortar dos pobres isso não ta certo era bom que ele cortasse do seu isso se voce trabalha né.
Que campanha? Não tem campanha nenhuma na UFPB para reduzir gastos.