Longe da PMCG, Bruno alinhava candidatura e acredita em mudança de 'lógica' na política

Ex-deputado deixou a Chefia de Gabinete, mas mantém desejo de disputar prefeitura em 2020

Longe da PMCG, Bruno alinhava candidatura e acredita em mudança de 'lógica' na política
Foto: Arquivo Jornal da Paraíba

Alguns dizem que o silêncio é capaz de falar mais do que muitas palavras. Na política, em alguns casos, essa assertiva é verdadeira. O ex-deputado e ex-chefe de Gabinete Bruno Cunha Lima (sem partido), pré-candidato à prefeitura de Campina Grande, parece seguir esse entendimento nas últimas semanas. Ele tem se mantido distante dos holofotes, mas continua em busca de apoio para a sua candidatura este ano.
O silêncio, nesse caso, parece indicar que Bruno está disposto a disputar a prefeitura campinense –  sendo ou não o único candidato do grupo alinhado à gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSD). Mais votado para deputado federal na cidade em 2018, o ex-deputado tem defendido uma mudança na ‘lógica’ da política brasileira.
Ele defende que critérios como tempo de TV, partido ou a presença de padrinhos políticos nas candidaturas, antes fundamentais para o sucesso eleitoral nas urnas, hoje disputam espaço com ideias, projetos, desenvoltura e proximidade com os anseios populares. Nessa análise a eleição de Jair Bolsonaro para o cargo mais elevado da República é um indício de que a forma como o eleitor tem interagido com as urnas tem sido modificada.
Por outro lado, o silêncio tem outro sentido. Embora 2020 já tenha chegado, ainda há prazo. E definições nesse momento podem significar teses precipitadas no xadrez político local. Certo mesmo é que, ao que tudo indica, uma hora ou outra o silêncio dele será quebrado. Seja como candidato único do grupo ou não.