Flávio Tavares doa quadro de R$ 22 mil para ‘vaquinha’ de Márcia Lucena

Prefeita de Conde iniciou campanha para pagar defesa no âmbito da Calvário.

Foto: reprodução
Flávio Tavares doa quadro de R$ 22 mil para 'vaquinha' de Márcia Lucena
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O artista plástico Flávio Tavares resolveu doar uma de suas obras para ajudar na ‘vaquinha virtual’ que foi criada pela prefeita de Conde, Márcia Lucena, no site Cartarse, com o propósito de juntar fundos para sua defesa no âmbito do processo relacionado à Operação Calvário. A obra, uma pintura a óleo sobre tela, medindo 1,50m x 1,00m, faz parte do acervo pessoal do artista plástico, com preço estimado em R$ 22 mil.

A novidade foi compartilhada inicialmente pelo arquiteto Germano Romero em sua página pessoal no Facebook e compartilhada por Flávio Tavares na rede social. Na postagem, Romero convoca os colegas de profissão para avaliarem a obra. “É um investimento e tanto para os que apreciam arte de verdade. Aos colegas arquitetos e designers de interiores, pedimos que estudem a possibilidade de sugeri-lo em algum projeto de clientes de bom gosto, sensíveis às artes plásticas. É o tipo de complemento que enriquece e enobrece qualquer ambiente em que se inserir”, defende.

Márcia Lucena também compartilhou o post de Romero, agradecendo pela consideração. “Sem palavras pra expressar a gratidão que sinto! Vamos ver a melhor maneira para atingirmos o objetivo: um comprador direto, rifa, leilão virtual… o mais importante agora é agradecer a grandeza do ato”, afirmou.

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Vaquinha

Márcia Lucena lançou a ‘vaquinha’ no último dia 3 de março no site Cartase, alegando falta de recursos financeiros para bancar os custos de sua defesa na Justiça, em decorrência da Operação Calvário. Até às 10h desta quinta-feira (10), a socialista já tinha conseguido 130 apoiadores e acumulado R$ 32,6 mil em doações, 10% da meta inicial que é de R$ 300 mil.

Na página do Catarse, Márcia Lucena afirma que os recursos financeiros arrecadados serão usados para garantir a ampla defesa no conjunto de ações que vai desde a contratação dos profissionais que cuidarão de sua defesa junto ao Poder Judiciário (na Paraíba e também nos Tribunais Superiores, em Brasília) até a produção e divulgação de conteúdos informativos sobre o processo.

Segundo Márcia, a ajuda também será utilizada para arcar com despesas de deslocamento, tanto dela quanto dos defensores e testemunhas, além de cópia de documentos e apoio para a realização de reuniões. “Recorro ao financiamento coletivo porque não disponho de recursos financeiros suficientes para arcar com tais despesas. Todos sabemos que defender-se judicialmente, no Brasil, é algo bastante dispendioso, que muitas vezes ultrapassa as possibilidades de uma trabalhadora assalariada como eu”, explica. Como prefeita, Márcia tem uma remuneração mensal de R$ 17 mil.