Ricardo ganha 'fôlego' para disputa em João Pessoa após retirada de tornozeleira

Ministro Gilmar Mendes mandou retirar equipamento do ex-governador investigado na Operação Calvário

Ricardo ganha 'fôlego' para disputa em João Pessoa após retirada de tornozeleira
Foto: Francisco França/Secom

A decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar retirar a tornozeleira eletrônica do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) tem muito mais implicações políticas do que, efetivamente, jurídicas. Para o processo e a investigação está longe de representar uma modificação significativa. É tão somente a ‘derrubada’ de uma das medidas cautelares impostas. Mas para a política significa muito. Sem tornozeleira, Ricardo ganha ‘fôlego’ para uma eventual disputa pela prefeitura pessoense este ano.
É que ele se torna mais um, entre tantos no país, que foi denunciado na Justiça por desvios e que poderá disputar as eleições municipais.
A ‘imagem’ do candidato ou do apoiador de uma candidatura com tornozeleira, certamente, provocaria um estrago bem maior para as aspirações de Coutinho.
Embora tenha sido apontado pelo Ministério Público como chefe do grupo que desviou milhões da saúde pública paraibana, Ricardo não possui hoje nenhuma decisão judicial que o impeça de sair para a disputa nas urnas. A decisão de Gilmar deu a ele um novo ‘fôlego’ e, muito possivelmente, o ex-governador tentará transformar isso em votos.