Câmara volta a ter sessões remotas e Verba Indenizatória de R$ 1,1 milhão pode entrar em pauta

Alguns vereadores temem repercussão negativa. Outros defendem que não haverá gastos ‘extras’

Câmara volta a ter sessões remotas e Verba Indenizatória de R$ 1,1 milhão pode entrar em pauta
Foto: Ascom

Os vereadores de Campina Grande voltaram a realizar hoje sessões remotas. A decisão de suspender os trabalhos presenciais ou híbridos foi tomada pela Mesa Diretora, considerando o agravamento da pandemia. Nos bastidores, vereadores analisam se colocam em pauta para votação, ou não, o projeto que cria uma Verba Indenizatória de R$ 1,1 milhão para os membros da ‘Casa’.

A proposta foi apresentada pela Mesa Diretora no início deste mês. Passou pela CCJ e está, de acordo com o sistema SAPL, pronta para ir a Plenário.
O impasse, no entanto, é sobre a colocação do projeto ou não para votação. Até agora, ele não entrou na pauta.

Um grupo de vereadores, embora tenha subscrito a proposta, tem recuado da iniciativa – temendo a repercussão negativa para o parlamento.
Os defensores da proposta, no entanto, dizem que não haverá gastos extras, mas apenas a relocação de recursos dentro do orçamento da Câmara. Eles dizem que houve uma diminuição de 14% nos recursos destinados aos gabinetes.
O Projeto
De acordo com o projeto, cada um dos 23 vereadores campinenses passaria a ter uma cota mensal de R$ 5 mil para gastos com divulgação e com outras despesas no exercício da atividade parlamentar. O valor não seria cumulativo, em meses subsequentes.