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POLÍTICA

AL marca sessão, mas Creci tenta impedir votação de projeto polêmico

Governo quer aprovar permuta de áreas com empresa privada, mas Creci alega que área do Estado vale cerca de cinco vezes mais que a área oferecida.

Publicado em 20/06/2011 às 11:37

Jhonathan Oliveira

A Assembleia Legislativa vai se reunir às pressas na tarde desta segunda-feira (20) para analisar o projeto de autoria do governador Ricardo Coutinho (PSB) que pede autorização para trocar a área onde está localizada a sede da Academia de Polícia, em Mangabeira, na Capital, por um terreno no conjunto Ernesto Geisel, que é de propriedade privada.

No entanto, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci) quer impedir a votação. O órgão vai dar entrada em um requerimento pedindo que a análise seja adiada e só seja feita após uma audiência pública com entidades representativas para discutir a legalidade da medida.

Veja detalhes do projeto de autoria do Governo do Estado

O presidente do Creci, Rômulo Soares, disse que não entende a pressa para aprovar o projeto e destacou que a entidade só soube do projeto através da imprensa. “Precisamos saber o que realmente está por trás disso, qual o objetivo de se trocar um terreno localizado em uma área muito valorizada em Mangabeira, por outro em um local pouco valorizado”, disse. Ele reforçou que entre os dois terrenos existe uma diferença de valor de 122 milhões. “Em tese o de Mangabeira custa 125 milhões e o outro 13 milhões”.

Rômulo ponderou ainda que é o projeto carece de laudos técnicos e acrescentou que se caso ele for aprovado da foram que está pode levar o caso para a Justiça. “Se as coisas forem feitas dessa forma eu posso entrar na Justiça com uma ação popular.

A ideia do governo também não foi bem recebida por entidades representativas da Segurança. Em entrevista à Paraíba FM o presidente do Sindicato da Polícia Civil da Paraíba, Antônio Erivaldo, disse que a matéria não corresponde aos anseios das categorias. “Esperamos que os deputados não aprovem essa autorização que vai beneficiar apenas o sistema capitalista vigente”, disse. Para ele a Paraíba vai ter um grande prejuízo com a troca, já que o terreno de Mangabeira é quase duas vezes maior que o do Geisel. “Esse fato vai gerar um prejuízo enorme para a sociedade paraibana”, acrescentou.

A assessoria de comunicação da Assembleia Legislativa divulgou uma nota, em que confirma a realização da sessão, mas afirma que estará em pauta apenas um pedido de autorização de crédito do Governo do Estado, no valor de R$ 12 milhões. Esses recursos seriam de um empréstimo adquirido pela gestão do ex-governador José Maranhão (PMDB), junto ao BNDES. No entanto, informações de bastidores dão conta que a polêmica permuta deve sim ser analisada.

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Jornal da Paraíba

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