Cartaxo deve concluir gestão e disputar reeleição, diz dirigente

Cumprindo agenda partidária em João Pessoa, na última quinta-feira, dia 28, o membro do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Valter Pomar, disse que os setores e indivíduos do partido que divergiram da candidatura do prefeito Luciano Cartaxo foram derrotados dentro do PT e pela sociedade.

Para o petista, o partido na Paraíba tem todas as condições de lançar candidatura própria para governador nas eleições de 2014, mas descartou o nome do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), na disputa do pleito.

“Luciano é prefeito da cidade e vai exercer o mandato dele na integralidade. Depois da disputa que travamos aqui para ganhar a prefeitura, é evidente que ele vai conduzir esse mandato até o fim e muito provavelmente será candidato à reeleição. Para nós é muito importante concluir esse ciclo de governo à frente de uma capital como João Pessoa”, disse Valter Pomar, que também é secretário executivo do Foro de São Paulo.

Para o petista, as divergências e dissidências que o partido enfrentou durante a candidatura de Cartaxo – uma ala do PT se posicionou contra, especialmente no primeiro turno – são irrelevantes. “Faz parte da vida partidária que aqui ou ali alguém tenha um comportamento equivocado e desrespeite as resoluções do PT. O partido tem um estatuto, tem código de ética, comissão de disciplina e essas pessoas vão se subordinar à orientação partidária ou vão seguir o caminho que outros já seguiram.

Infelizmente, saíram do PT porque não aceitaram a convivência democrática”, disse o membro do diretório nacional do PT.

Valter Pomar disse, ainda, que a vitória de Luciano Cartaxo foi importante para o partido não apenas no cenário municipal, mas também estadual e nacional. “O PT na Paraíba não estava entre as principais forças políticas e era empurrado por um setor ou outro. Por isso a vitória aqui é tão importante, porque alavancou o PT para primeira ou a segunda força política no Estado”, avaliou.

Com os olhos em 2014, Valter acredita que o partido tem força para lançar candidatura própria para governador no Estado, mas a decisão caberá à direção estadual. “O PT tem o direito e o dever de se colocar como alternativa de governo para o Estado. A minha opinião pessoal é que nós tenhamos uma candidatura do PT no Estado. Ademais, isso vai ser necessário porque estamos caminhando para um cenário em que o PSB terá candidato à Presidência da República, portanto, do ponto de vista nacional, é muito importante ter uma candidatura aqui que seja base de apoio à candidatura de Dilma em 2014”, analisou.