POLÍTICA
Cartaxo quer realizar reuniões mensais com vereadores da bancada
Prefeito foca na unidade para não perder a maioria na Câmara Municipal.
Publicado em 09/03/2017 às 12:52
Com uma bancada menor do que a que tinha no início do seu primeiro mandato, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), pretende se reunir pelo menos uma vez por mês com os vereadores da base de seu governo na Câmara Municipal de João Pessoa. A afirmação foi dada na manhã desta quinta-feira (9) pelo líder da bancada de sustentação, Helton Renê (PCdoB), que realizou o primeiro encontro na noite da quinta-feira 98) entre o prefeito e os vereadores governistas, após o reinício dos trabalhos legislativos na Casa.
Dos 19 parlamentares na conta de Helton Renê como da base de Cartaxo, os vereadores Mangueira (PMDB) e Raíssa Lacerda (PSD) foram os únicos que não participaram do encontro. O primeiro estaria insatisfeito com o retorno de Chico do Sindicato (PTdoB) à bancada governista. Os dois vereadores têm bases nos bairros de Rangel e Cristo. Raíssa também teve recentes arestas com o prefeito, segundo elas já resolvidas.
Apesar das especulações sobre uma possível insatisfação de Mangueira, Helton explicou o que peemedebista não foi ao encontro porque teve um compromisso inadiável fora do estado. Já Raíssa Lacerda, segundo ele, até participou do início da reunião, mas teve que se ausentar para participar de um evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher.
A próxima reunião ainda não tem data definida, mas Helton Rene disse que Luciano Cartaxo afirmou que quer participar de pelo menos uma por mês, para ouvir as necessidades da bancadas e pedir apoio às propostas enviadas pelo Executivo à Câmara Municipal. A preocupação do prefeito é manter a unidade da sua base para evitar baixar.
Quando se elegeu em 2012, Cartaxo assumiu a gestão municipal com apenas um vereador na oposição – Lucas de Britto. Ao tomar posse este ano, com a renovação da Casa, o prefeito da capital tinha uma bancada de 17 vereadores, mas conseguiu atrair o ex-oposicionista, Lucas de Britto, e Chico do Sindicato, que havia migrado para a oposição no período eleitoral.
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