POLÍTICA
Cássio pensa sobre liderança
Durante visita à Rede Paraíba de Comunicação, senador Cássio falou sobre o convite para liderar a bancada do PSDB em Brasília.
Publicado em 28/12/2012 às 6:00
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) disse ontem que ainda não decidiu se aceitará a incumbência de liderar a bancada do partido no próximo ano no Senado Federal. “Eu recebi com muita alegria, com enorme responsabilidade a manifestação consensual da bancada para que eu possa ser o próximo líder. Eu estou fazendo umas reflexões ainda se devo ou não assumir essa incumbência, o que estará sendo decidido até o final do mês de janeiro”. As declarações foram feitas durante visita à Rede Paraíba de Comunicação.
Cássio, que foi recebido pelo empresário Eduardo Carlos, declarou que o cargo de líder exigirá muito a sua presença em Brasília, fato que poderá prejudicar a sua atividade política no Estado. “Você para ser líder tem que morar em Brasília e com isso passa a ter um distanciamento de sua base política. Isso tudo faz você refletir e vou fazer essa reflexão com vistas a tomar a decisão até o final de janeiro”, declarou.
Durante a visita, Cássio confirmou que estará presente na posse de Romero Rodrigues na prefeitura de Campina Grande, na próxima terça-feira, dia 1º de janeiro. Ele disse que o novo gestor vai encontrar uma cidade com sérios problemas financeiros. “As finanças estão desequilibradas, os servidores com salários atrasados, os fornecedores sem receber pagamentos e o lixo tomando conta da cidade”, elencou o tucano.
Ontem, em Campina Grande, Romero Rodrigues rebateu as críticas da deputada federal Nilda Gondim (PMDB) de que ele estaria se preocupando com picuinhas ao questionar o final da gestão do prefeito Veneziano. Segundo Romero, as denúncias partem da própria população. “Quem tem feito crítica ao mandato de Veneziano, de forma sistemática, é o próprio povo, que liga para as emissoras de rádio, reclamando da questão do lixo nas ruas, do atraso de salário, dos consignados dos servidores que tiraram o empréstimo e estão no Serasa e no SPC, falta de repasse do Ipsem”, justificou Romero.
Romero também lamentou a paralisação de várias categorias do funcionalismo e destacou a sua responsabilidade para conduzir os destinos da cidade a partir de 2013. “Mais problemas vão surgir. Gari em greve, o pessoal dos agentes de trânsito em greve, são muitos os problemas”, lamentou Romero. Para ele, a tendência é o agravamento da situação com o fim do segundo mandato do prefeito Veneziano Vital. “Acho que tende a se agravar até o final da gestão”, pontuou.
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