Por LAERTE CERQUEIRA
O ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, depõe, neste momento, na CPI da Covid-19. Queiroga está à frente do Ministério da Saúde desde 23 de março deste ano. O médico cardiologista foi desafiado a assumir o cargo no pior momento da pandemia no país, quando se somavam cerca de 300 mil mortes no Brasil. Um mês e meio depois já são mais de 410 mil mortos.
O ministro é cobrado pela vacinação em massa da população. Prometeu, em abril, 1 milhão de vacinados todos os dias. Mas a meta não foi cumprida nem de longe.
Na CPI da Covid-19, Queiroga vai tentar se blindar e, ao mesmo tempo, “proteger” o governo. Na lista de temas que serão abordados pelos senadores, a política de isolamento social do governo federal, o planejamento da vacinação, a postura oficial do governo sobre o tratamento precoce, com remédios sem comprovação; a compra e fornecimento aos estados dos medicamentos do kit-intubação e a recomendação de antecipar a 2º dose, sem garantias da chegada de vacinas.
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