Otimista com mais 800 mil vacinas, governador da Paraíba espera decretos mais flexíveis a partir de julho

Por ANGÉLICA NUNES e LAERTE CERQUEIRA

Otimista com mais 800 mil vacinas, governador da Paraíba espera decretos mais flexíveis a partir de julho
Foto: Aline Oliveira/arquivo JP

Otimista com a chegada de mais 800 mil dose de vacinação contra a Covid-19, o governador João Azevêdo (Cidadania) disse que espera que os decretos com medidas restritivas em junho e o que provavelmente será editado para a quinzena das festa juninas sejam os últimos. “O mês de junho erá um divisor de águas na Paraíba”, declarou o governador, em entrevista à CBN João Pessoa nesta quarta-feira (2).

João Azevêdo disse que os números apontam para uma melhora dos indicadores, considerando essa nova situação que a Paraíba deverá viver a partir de julho, devido ao aumento da taxa de vacinação que iremos atingir e também da redução da pressão do sistema hospitalar.

“A Paraíba já recebeu 1,6 milhão de doses da vacina. Temos uma previsão de receber mais 800 mil doses em junho. Isso daria 2,4 milhões que cobriria o grupo prioritário, podendo paralelamente vacinar a população de 18 a 59 anos. No próximo mês estaremos em outro patamar para vencer essa pandemia”, comentou.

A expectativa do governador é que novos decretos a partir de julho sejam com medidas de flexibilidade em alguns segmentos. “Em outubro, se for mantido o cronograma de entrega das vacinas, em outubro, teremos 70% da população vacinada, com isso os números de internação caem”, afirmou.

Situação preocupante

Na entrevista, João Azevêdo também apresentou números preocupantes da situação atual do estado no contexto do combate à pandemia da Covid-19. Segundo ele, atualmente há a internação por dia de 100 pacientes através da regulação da Saúde, taxa de ocupação alta e alguns municípios com taxas de contaminação que chegam a 1,8.

O governador atribui a regressão das condições da pandemia à flexibilização realizada em abril, que gerou mais casos confirmados da doença, internações e óbitos. “Temos que tomar essas medidas para evitar esse abre e fecha”, disse.