Auxílio emergencial será prorrogado por mais 2 meses e pode ser estendido, diz ministro da Economia

Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES

Auxílio emergencial será prorrogado por mais 2 meses e pode ser estendido, diz ministro da Economia
Ministro da economia, Paulo Guedes. Foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Sem horizonte claro sobre a redução de casos de Covid-19 e ampla vacinação, o governo admitiu a necessidade de prorrogar o auxílio emergencial.  Ontem (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a “ajuda” será prorrogada por pelo menos mais dois meses.

O auxílio estava previsto para terminar em julho, mas será estendido até setembro, e pode ainda ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.

“Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais”, afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres.

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família (R$ 150 valor mais baixo), é de R$ 9 bilhões.

Novo programa social

Governo ainda elabora um novo programa social para substituir o Bolsa Família. Pela demora, deve estar planejando para implantar no ano eleitoral e  obter ganhos políticos com a medida. Segundo ele, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá “linhas conservadoras” e ficará dentro da regra de teto de gastos.

Com informações da Agência Brasil