Queiroga afirma que 3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúde

Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES 

Queiroga afirma que 3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúde
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Agência Brasil.

A aplicação da terceira dose de vacinas contra a Covid-19 deverá começar por idosos e profissionais de saúde. A informação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (18).

O objetivo da entrevista foi explicar a metodologia para harmonizar a distribuição de imunizantes para os estados e o Distrito Federal.Queiroga afirma que 3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúdeQueiroga afirma que 3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúde

O ministro, no entanto, não estabeleceu data e destacou que para iniciar a dose de reforço ainda são necessários mais dados científicos para que o Ministério da Saúde possa organizar a sua aplicação.

“Planejamos, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacinação. Isso vale para todos os imunizantes”.

O ministro, antes de qualquer reforço, precisa garantir o fechamento do ciclo vacinal (duas doses) para mais de 65% da população brasileira.

Intervalo entre doses

Ao explicar a metodologia de distribuição de imunizantes, Queiroga ressaltou a importância dos entes federados observarem o intervalo entre as doses, que varia de acordo com cada imunizante.

“É fundamental que se observe o intervalo de vacinação entre as doses, para que possamos entregar as vacinas com a pontualidade desejada. Porque, se cada estado, cada município, resolver fazer a sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará a nossa campanha nacional de imunização”, disse.

Busca do equilíbrio

Para enviar as doses nesse formato, o Ministério da Saúde informou que fez um levantamento com base em dois critérios: as vacinas para a primeira dose já enviadas para cada estado, desde o começo da campanha de vacinação, e a estimativa da população acima de 18 anos de cada unidade da federação.

“O Ministério da Saúde, em momento nenhum, mudou a metodologia. A diferença é que temos que obedecer um princípio maior, que rege toda a gestão do SUS [Sistema Único de Saúde], que se chama equidade. Ela tem que ser sempre buscada e preservada. O Ministério da Saúde tem a obrigação de olhar para todos os brasileiros da mesma forma, independentemente da unidade federativa”, disse a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo.

De acordo com o ministério, a medida foi acordada entre representantes da União, estados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e municípios pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), após a conclusão do envio de vacinas para imunizar todos os 29 grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

O Ministério informou ainda que o ajuste na distribuição não impactará na distribuição das vacinas para a segunda dose, já que todos os estados continuarão recebendo o quantitativo necessário para completar todos os esquemas vacinais.

Com informações da Agência Brasil