Após fala de Bolsonaro, Petrobras diz que não há decisão sobre reduzir preço dos combustíveis

A estatal informou que “não há nenhuma decisão tomada” sobre novos reajustes nos preços de combustíveis.

Foto: Agência Brasil
Após fala de Bolsonaro, Petrobras diz que não há decisão sobre reduzir preço dos combustíveis
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Quem criou expectativa sobre uma possível redução do preço dos combustíveis, a Petrobras jogou ‘um balde de água fria’. Em nota, nesta segunda-feira (6), a empresa informou que “não há nenhuma decisão tomada” sobre novos reajustes nos preços de combustíveis.

A nota foi uma resposta às expectativas de mudanças nos preços de combustíveis nas refinarias, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar em entrevista ao site Poder360 que a Petrobras começará nesta semana a anunciar redução no preço dos combustíveis.

“A Petrobras monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais. A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”, informou a Petrobras, em comunicado.

O último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras foi feito no final de outubro. Desde novembro, uma decisão do governo da Paraíba, de certa forma, também freou o reajuste desenfreado no valor do produto nas bombas. A Secretaria da Fazenda congelou o valor nominal para a base de cálculo do ICMS dos combustíveis. A medida segue até o dia 31 de janeiro do próximo ano.

Petrobras

Os ajustes de preços de produtos, segundo a Petrobras, são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes.

Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.

No comunicado divulgado nesta segunda, a petroleira reitera um “compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.