Eleições 2022: Bolsonaro confirma reforma ministerial e Queiroga está na lista de possíveis candidatos

A perspectiva é de que 12 ministros deverão deixar seus postos para concorrerem a cargos nas eleições deste ano.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Eleições 2022: Bolsonaro confirma reforma ministerial e Queiroga está na lista de possíveis candidatos
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou ontem (8) que vai fazer uma grande reforma ministerial para o fim de março. A perspectiva é de que 12 ministros deverão deixar seus postos para concorrerem a cargos nas eleições deste ano, dentre eles o paraibano Marcelo Queiroga, ministro da Saúde desde março do ano passado.

Desde o ano passado, quando houve a desintegração da união das oposições com a desistência de Romero Rodrigues em disputar ao governo da Paraíba, outras possibilidades foram surgindo. Além de Nilvan Ferreira, pelo PTB, e Cabo Gilberto, do PSL, o nome de Queiroga encabeça a lista como possibilidade. Há ainda a possibilidade de que ele dispute o cargo de senador no Rio de Janeiro, a pedido do presidente.

A lei eleitoral exige que integrantes do Poder Executivo deixem seus cargos pelo menos seis meses antes do pleito eleitoral. Se isso se confirmar, quase metade do primeiro escalão do governo federal, atualmente com 23 ministros, será substituído de uma só vez.

Já começamos a pensar em nomes pra gente substituir”, disse o presidente, sem citar possíveis substitutos.

Além de Queiroga, também devem deixar os cargos para concorrer nas eleições Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Tereza Cristina (Agricultura), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), João Roma (Cidadania), Fábio Faria (Comunicações), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). quando 12 ministros deverão deixar seus postos para concorrerem a cargos nas eleições deste ano.