João Azevêdo participará de abertura de trabalhos da AL de maneira remota nesta terça

Primeira sessão do ano vai acontecer amanhã (01), com a mensagem do governador. A sessão será no modelo híbrido. Como é ano eleitoral, já se fala em muitas ausências justificativas, com base no histórico da Casa.

Foto: divulgação/alpb

João Azevêdo participará de abertura de trabalhos da AL de maneira remota nesta terçaFoto: divulgação/alpb

Os deputados estaduais da Paraíba retomam as sessões na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (01). As atividades vão acontecer de maneira híbrida, com parte dos parlamentares no plenário – os que estão com o ciclo vacinal completo – e com outra parte participando por meio de videoconferência.

O governador João Azevêdo (Cidadania) vai ler a tradicional mensagem do Executivo na abertura dos trabalhos de maneira remota. A informação foi confirmada pelo Conversa Política, com fontes do governo.

Azevêdo vai, como de praxe, fazer um balanço dos três primeiros anos de gestão e colocará na mesa os projetos que serão executados este ano, com foco naqueles que sairão do papel antes da eleição. Azevêdo é pré-candidato a reeleição e, mais do que nunca, terá que ser habilidoso na retórica e na reverberação de sua mensagem.

Forças de segurança

O governador tem mais de 23 deputados na base, dos 36 parlamentares. Mas muitos se dizem insatisfeitos e querem mais atenção do governo. Por outro lado, há quem cobre mais fidelidade dos parlamentares, que nos últimos embates do governador com várias categorias, entre elas os PMs, silenciaram. Não tiveram coragem de usar nem as redes sociais para defender o governo.

Esse tema, inclusive, deve pautar os debates nas primeiras sessões, na análise da Medida Provisória que estabeleceu o reajuste dos servidores estaduais. Algumas categorias não estão satisfeitas com o percentuais concedidos pelo governo, sobretudo uma ala das forças de segurança, que tem acirrado o debate através do líder da oposição, deputado Cabo Gilberto (PSL).

Presença nas sessões

Contra os oposicionistas, no ano eleitoral, o governo tem uma tarefa árdua de manter uma base sólida e fiel. Por outro lado, parlamentares que lutam por uma sombra política estão prontos para fazer os movimentos pendulares comuns em um ano de eleição como esse.

Aliás, esse é um ano de poucas sessões, muitas faltas e justificativas. Afora nos debates polêmicos, que geram projeção, os deputados vão usar todo tempo que têm nas bases, tentando convencer o eleitor a renovar os votos e apostar num novo mandato.

Por enquanto, eles convivem com as indefinições dos cenário eleitoral do estado e o horizonte nebuloso das movimentações políticas em Brasília, que discute união de partidos em federações. Esse modelo de coligação, vertical, afeta diretamente nos projetos dos parlamentares.