Vene diz que vota em Lula mesmo com ‘candidato de consenso’ do MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania

Os quatro partidos devem anunciar no próximo dia 18 de maio o nome de um “candidato de consenso” para a disputa da Presidência da República.

Foto: Junot Lacet/MDB

O senador Veneziano, pré-candidato ao governo pelo MDB, afirmou que a decisão da legenda em apresentar uma ‘candidatura de consenso’ com PSDB, União Brasil e Cidadania, não interfere em nada em seu planos de apoiar Lula para presidente. Ao Conversa Política, Vené explicou que foi dado autonomia ao estados e que, ao menos no Nordeste, todos estão fechados com o petista para as Eleições 2022, inclusive ele.

O recado é em resposta a decisão dos quatro partidos em anunciar no próximo dia 18 de maio o nome de um “candidato de consenso” para a disputa da Presidência da República. A informação foi dada em nota assinada pelos presidentes dos quatro partidos — Luciano Bivar (União Brasil), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania), após reunião nesta quarta-feira (6).

Desde o ano passado, partidos do chamado “centro” negociam um nome comum para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), primeiro e segundo colocados nas pesquisas de intenção de voto, respectivamente.

Autonomia

Vené disse que as movimentações em Brasília não mudam em nada a autonomia dada pelo presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, aos diretórios do partido nos estados.

A definição e a possibilidade em torno disso que está sendo discutido é inalterável ao que já foi definido pelos núcleos emedebistas em todo o Nordeste, desde o início do ano, de que nós teríamos e assim expulsemos em reunião com os membros do MDB e a nossa opção em votar no presidente Lula desde o primeiro turno”, comentou o emedebista.

O candidato de consenso ainda não está definido. De acordo com lideranças partidárias, a posição em pesquisas, capilaridade, receptividade e rejeição dos postulantes devem ser os critérios para a definição do nome que representará o grupo de partidos nas eleições deste ano. Dentre os cotados estariam Luciano Bivar (União Brasil), Eduardo Leite (PSDB), Simone Tibet (MDB) e Sérgio Moro (União Brasil).