Um dia após a senadora Nilda Gondim confirmar, em entrevista à CBN João Pessoa, que teve um encontro em seu gabinete com o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB), a dupla deu início à operação ‘panos quentes’ para evitar o desgaste que foi gerado entre dos dois grupos políticos, históricos rivais em Campina Grande.
Nilda emitiu uma nota negando que o encontro foi para tratar de aliança política, mas apenas uma agenda administrativa. Também voltou atrás quanto a data que a reunião teria acontecido – não mais na semana passada, mas em 23 de setembro do ano passado.
O tucano, na postagem, também comentou sobre a reunião. Disse que pessoas públicas não precisam se encontrar apenas para debater alianças políticas, mas principalmente para pensar o Estado como um todo.
“Registro verdadeiro e honesto. Está na hora de certos setores da política paraibana compreenderem que o diálogo e o respeito nós devemos manter sempre, inclusive com adversários e não apenas com aliados. Há muito chegou o tempo de fazermos política de um jeito diferente, sem ódio, sem mágoas ou ressentimentos, mas com tolerância e elegância, tendo sempre o nosso Estado acima de tudo. Obrigado, Senadora!”, postou Cássio.
Crise interna
A situação ficou delicada para os filhos das duas lideranças, que estão na corrida eleitoral para emplacar uma candidatura ao governo da Paraíba. Nilda é mãe do senador Veneziano, pré-candidato ao governo pelo MDB, e Cássio é pai de Pedro, pré-candidato ao governo pelo PSDB.
Na esfera nacional, os dois partidos andam se alinhando para uma candidatura de consenso, juntamente com o União Brasil e o Cidadania. Natural seria estender esse ‘alinhamento’ para a conjuntura local.
Nilda, à CBN, admitiu que não haveria problema em apoiar Pedro. Disse que a rivalidade política nunca ultrapassou a seara eleitoral. Também fez duras críticas ao ex-aliado João Azevêdo (PSB), marcando o ponto de que as duas famílias têm um opositor em comum no atual cenário político.
Declarações antecipadas, que, na prática, prejudicam e desgastam a arrancada de Veneziano no processo eleitoral. De certa forma também prejudicam os planos de Pedro. Ao menos para o ‘start’ no primeiro turno.
Essa dupla de jornalistas deveria fazer um curso de Português em Zarinha. Quem sabe passaria menos vergonha nessa “ceara”. Toda vez que leio alguma postagem deste blog, encontro alguns (às vezes, vários) erros de grafia e concordância.
Obrigada
Obrigadam
Obrigada!