A desistência compulsiva de Dória, ex-pré-candidato à presidência pelo PSDB, deixa o pré-candidato ao governo da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), livre para apoiar qualquer nome que disputa uma vaga ao Planalto. O caminho mais “lucrativo”, eleitoralmente, será se aproximar a Bolsonaro.
Se esse movimento de efetivar, explicitamente ou não, teremos um cenário no qual os candidatos ao governo da Paraíba se dividirão entre o apoio a Lula e a Bolsonaro.
Atualmente, são três pré-candidatos apoiando Lula: João Azevêdo (PSB), Veneziano (MDB) e Adjany Simplício (PSol). E um, Nilvan Ferreira (PL), “fechado” com Bolsonaro.
Pelo menos por aqui e com os pré-candidatos ao governo, deve sobrar pouco espaço para outros nomes. Será difícil até para Simone Tebet, aposta cambaleante da terceira via, que tem um pré-candidato ao governo do MDB, mesmo partido.
Veneziano já avisou que, se ela passar pela Paraíba será recebida com todas as honras, mas o apoio dele é a Lula. Aliás, ele só entrou na disputa confiando no apoio do ex-presidente.
Por aqui, a terceira via está praticamente morta.
O Governador JALFº é um cidadão tão simples e humilde, que, mesmo sem pedir, determinar ou não exigir, S Exa, voluntariamente, terá pra si uma imensa enxurrada de votos de eleitores do Capitão do Planalto. Evidente que João terá bem mais votos de eleitores do ex metalúrgico dado o maior contingente de prefeitos que acertadamente o apoiam na sua reeleição. O Vené, pelo visto, sua candidatura está circunscrita ao raio do açude de Bodocongó. O Pedro carrega consigo próprio a imagem de uma candidatura impulsionada por um sofrido andor e o Nilvan, aos trancos e barrancos vê-se na sua imagem mais barulho que o próprio verbo.