Atuação de bolsonaristas nas PMs vira alvo de preocupação de governadores

Em reunião por videoconferência, 25 governadores e representantes dos gestores discutiram, na manhã desta segunda-feira, o papel de Polícia Militar diante do clima de instabilidade política dos últimos dias.

Um dos alertas foi feito pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que afastou um comandante regional da PM por fazer chamamentos para os atos previstos para o dia 7 de Setembro, para atacar o STF, o gestor do estado e o presidente do Senado.

Ibaneis Rocha, governador do DF, afirmou que não há risco de confusão no 7 de Setembro e, ao se referir ao episódio de São Paulo, afirmou que a Polícia Militar do Distrito Federal não irá se insubordinar.

"A Polícia Militar do Distrito Federal é das melhores do país. Não teremos nenhum tipo de insubordinação. O comandante tem controle das tropas e tudo vai se dar de forma pacífica", disse.

Os governadores então assumiram um compromisso público e formal de que as corporações não serão usadas politicamente.

"Aprovamos por parte dos estados um compromisso de que as polícias dos estados estarão atuando na forma e nos limites da Constituição e da lei. É um compromisso do Fórum dos Governadores", afirmou Wellington Dias.

Comandante da PB

O Coronel Euler Chaves, comandante-geral da PM da Paraíba e  presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das PMs (CNCG) já criticou, no Conversa Política, o alinhamento ideológico nas polícias e defende pacificação social. 

Com informações de O Globo/G1