Saúde de João Pessoa vai vacinar idosos com 76+ que tomaram a 1ª dose há mais de 28 dias

Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES

Com uma nova remessa de vacinas chegando nesta sexta-feira (16), na Paraíba, a Secretaria de Saúde de João Pessoa deve recomeçar a imunização contra covid-19. Agora, com metas menos ambiciosas, grupos menores, por causa da falta de imunizantes e da garantia de que eles vão chegar como se promete. A informação foi confirmada pelo secretário de saúde, Fábio Rocha, em entrevista à rádio Arapuan. Ele disse que ela inicia já neste sábado (17).

A vacinação de idosos e grupos especiais está parada desde a última terça-feira (13), exatamente pela falta dos insumos na capital.

Neste primeiro lote, a capital vai receber 4.120 doses da Coronavac, fabricada pelo Instituto Burtantan, e 2.390 da Astrazeneca, da Oxford.

Por causa do número reduzido de Coronavac, o secretário de Saúde da capital, Fábio Rocha, disse que essa retomada vai focar na vacinação dos idosos que têm 76 anos ou mais que tomaram a primeira dose há mais de 28 dias e já estão com o prazo correndo para aplicação da segunda dose.

Já as vacinas da Astrazeneca serão destinadas para imunizar com a primeira dose os que têm 56 anos ou mais, profissionais da saúde e pessoas com comorbidades.

Sem calendário

A prefeitura ainda não divulgou, oficialmente, para todos os veículos de imprensa a nova estratégia de vacinação, após a suspensão, nem os locais em que serão aplicadas as doses.

Em entrevista à TV Tambaú, na manhã desta sexta, Fábio Rocha disse que os drive-thrus deverão ser mantidos, mas será estabelecida uma logística para separar os locais pelos tipos de vacina.

Prioridades

Fábio Rocha também falou sobre a necessidade de priorizar as vacinas para quem tem mais de 27 dias de espera, se referindo àquelas situações de pessoas que querem se vacinar com 14 dias até 27 depois da primeira dose. Como chegou a ser feito na época de "fartura" de doses.

No caso dos que têm menos de 76 anos e já estão com pelo menos 35 dias da primeira dose, o secretário afirmou que será preciso esperar a chegada de mais vacinas.

"Ninguém precisa se preocupar (...) podemos chegar tranquilamente a 45 dias", se referindo ao intervalo e explicando para os que estão preocupados com a "passagem" dos 28 dias.