POLÍTICA
Couto chama Vital de bandido e critica Falcão
Deputado Federal Luiz Couto dispara acusações contra o senador Vital do Rego e contra o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Publicado em 24/03/2012 às 6:30
Durante reunião com os delegados do partido, na manhã de ontem, no Sindicato dos Bancários, na avenida Beira Rio, em João Pessoa, o deputado federal Luiz Couto (PT) se complicou: declarou ter se arrependido de ter votado no senador Vital do Rêgo Filho (PMDB), por entender que ele “é um bandido que não pode continuar”. O descontentamento de Couto com o senador da base de Dilma seria porque todo benefício do governo federal para a Paraíba, o peemedebista diz ser o responsável. Mas o mais grave nas declarações do deputado foi o ataque à direção nacional da própria legenda, ao afirmar que o presidente nacional do PT, deputado federal Rui Falcão, não deveria vir para o encontro de tática eleitoral deste domingo, deveria ter vindo para um debate na última quinta-feira e explicado a privataria tucana, com que ele teria tido ligação.
“O Rui Falcão, ao invés de vir para esta reunião no domingo, deveria ter vindo para o debate na quinta-feira, porque os dois últimos capítulos da privataria tucana é ligado a ele, era bom que ele estivesse também naquele debate para explicar aquilo que aconteceu nos dois capítulos da privataria tucana”, disse Luiz Couto. O presidente nacional da legenda chega a João Pessoa neste final de semana para participar do encontro de tática eleitoral previsto para amanhã, que deve confirmar a tese da candidatura própria na disputa pela prefeitura da capital.
As declarações de Couto foram registradas em gravação por um repórter da rádio Paraíba FM, Abrantes Júnior, durante a reunião.
Sem saber que estava sendo ouvido pela reportagem, o deputado fez revelações que podem ter desdobramentos graves no partido.
Apesar do PMDB ser governo na esfera federal, para Luiz Couto, Vitalzinho tenta demonstrar “que tudo que acontece na Paraíba é ele que traz”, e desabafou em seguida que Vitalzinho deveria era resolver a situação da UEPB. “Precisamos dar um basta nessa situação”, disse Couto.
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