POLÍTICA
CPI dos combustíveis vai convocar ex-gerentes de postos de Campina Grande
Presidente de Comissão diz que população não suporta mais abusos e aumentos
Publicado em 30/05/2019 às 10:00 | Atualizado em 30/05/2019 às 17:15
Ex-gerentes, ex-frentistas e os órgãos que fiscalizam as relações de consumo, como o Procon e o Ministério Público. Esses deverão ser os primeiros convocados pela CPI dos Combustíveis, instalada no início da semana na Câmara de Vereadores de Campina Grande. A informação é do presidente da Comissão, vereador Alexandre do Sindicato (PHS). O presidente do Sindicato que representa os postos de combustíveis da cidade considera como “bem-vinda” a CPI.
Para Alexandre, a população de Campina Grande tem sido vítima de frequentes aumentos nos preços da gasolina e do álcool e não suporta mais novos reajustes. No último fim de semana o litro desses combustíveis foram reajustados em R$ 0,20. O litro do álcool passou, em média, de R$ 3,39 para R$ 3,59. Já a gasolina registrou um reajuste semelhante, passando de R$ 4,39 para R$ 4,59.
“Campina Grande não consegue mais ser afrontada. O nosso objetivo é investigar se há algum tipo de abuso e vamos cumprir com nosso trabalho”, observou o vereador, acrescentando que não caberá à CPI punir possíveis irregularidades encontradas. “Ao final, vamos encaminhar tudo ao Ministério Público e aos órgãos competentes”, completou Alexandre.
A CPI dos combustíveis foi aprovada na Câmara de Vereadores no início do mês de abril, mas só foi instada quase dois meses depois. Além de Alexandre, fazem parte da Comissão os vereadores Rodrigo Ramos (PDT), Renan Maracajá (PSDC), Márcio Melo (PSDC) e Luciano Breno (PPL).
Outro lado
O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do interior do Estado, Bruno Agra, disse que a CPI dos combustíveis é “bem-vinda” e que a entidade está à disposição para repassar todas as informações, caso sejam solicitadas. Ele também justificou o aumento dos preços registrado no último fim de semana na cidade. Segundo ele, a Petrobrás repassou um aumento de 36% para a distribuidoras, enquanto os revendedores reajustaram em apenas 12,5%.
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