icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Governadora em exercício defende participação das mulheres na política

Desembargadora Fátima Bezerra participou de encontro das mulheres na OAB.

Publicado em 26/03/2014 às 10:18

A governadora em exercício, Fátima Bezerra Cavalcanti, abriu, nessa terça-feira (25), os debates sobre a participação da mulher na política. O encontro foi realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB). Na ocasião, Fátima Bezerra Cavalcanti defendeu a presença das mulheres na política. “É importante o aumento da participação das mulheres na política, em cargos de decisão e cargos de comando, seja no congresso ou nos parlamentos estaduais e municipais. As mulheres precisam reagir porque possuem a mesma competência, a mesma disposição de trabalhar e com um algo a mais, que é a sensibilidade e a organização características femininas”, destacou.

O evento foi promovido pela Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ/PB). De acordo com a governadora em exercício, esse é um momento histórico em que as mulheres de destaque na política e na magistratura se juntam para refletir sobre as cotas partidárias das mulheres na política. “O Brasil está perdendo muito em não ter mais mulheres na política e também nas cortes superiores da magistratura”, completou Fátima Bezerra Cavalcanti.

A presidente da Associação, Ivan Kurisu, entende que o tema escolhido, sobre a participação da mulher na política é amplo e que o debate deve ser constante para fortalecer o empoderamento da mulher, principalmente agora, com a proximidade de mais um pleito eleitoral para escolha de presidente da República, senadores e deputados. “Podemos refletir aqui sobre o não preenchimento das cotas partidárias garantidas para as mulheres no nosso ordenamento jurídico [30% para mulheres e 70% para os homens], a questão da indicação partidária da mulher e financiamento da campanha”.

A chefe de gabinete do governo do Estado, Estela Bezerra, afirmou que a discussão das cotas dentro da reforma política pode gerar muito mais qualidade em relação à participação das mulheres se houver uma fórmula como listas fechadas e diferenciadas entre homens e mulheres para equilibrar a disputa e fazer com que o Brasil, que tem uma população formada por 52% de mulheres, tenha uma participação mais proporcional e não apenas 9% como ocorre hoje. “Isso se dará com uma ampla reforma política e com o aprimoramento da política de cotas”, observou.

Estela ainda acrescentou que também existe um problema cultural na própria participação, nas candidaturas partidárias de 30% e que ocorre pelo pouco estímulo de participação política e pelas barreiras que existem na sociedade como a disponibilidade maior do homem de se dedicar à vida pública, enquanto a mulher tem que conciliar a vida pública e a vida doméstica, que ela não consegue se distanciar. “Esse é um contexto que dificulta a participação das mulheres na vida pública. Isso pode ser superado com mudanças na legislação e um processo de mudança de cultura”, explicou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp