POLÍTICA
João admite possibilidade de flexibilização de isolamento na PB, a partir de junho
Governador disse que pontos como queda na curva de casos, desocupação de leitos e testagem da população precisam ser atendidos.
Publicado em 18/05/2020 às 18:43 | Atualizado em 19/05/2020 às 10:15
O governador João Azevêdo (Cidadania) admitiu nesta segunda-feira (18), pela primeira vez até então, a probabilidade de iniciar um processo de flexibilização das medidas de isolamento social na Paraíba, a partir do mês de junho. Entretanto, ele adiantou que para isso acontecer, pelo menos três pontos precisam ser atendidos dentro do cenário de pandemia vivido atualmente.
Segundo João, é preciso que a curva que mostra o número de casos comece a diminuir, assim como o percentual de ocupação dos leitos de enfermaria e UTI. O terceiro ponto é a testagem em massa de, pelo menos, 10% da população paraibana. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, a Paraíba tem 4.347 casos confirmados com a Covid-19.
"Esperamos que a partir de junho, com o atingimento do ponto máximo de contaminação, possamos ter, dependendo da redução de casos dia após dia e se houver uma testagem capaz de determinar o perfil epidemiológico do estado, condições para começar sim a trabalhar a flexibilização. Estamos trabalhando para também testar 10% da nossa população. Antes disso, é prematuro", disse Azevêdo, em entrevista à CNN Brasil.
Outro ponto abordado pelo governador da Paraíba se referiu a analisar as formas referentes a um processo de flexibilização em municípios menores, onde há um ou até nenhum caso confirmado de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Para João Azevêdo, existem realidades diferentes nas cidades e, por isso, o rigor aplicado nas medidas pode começar a ter uma diminuição.
"Em alguns municípios onde temos, por exemplo, apenas um caso, as medidas não precisarão ser tão rigorosas como em um que tenha 70% dos casos do estado. Vamos precisar fazer essa remodulação ao longo do tempo, afinal de contas não poderemos ficar paralisados durante muitos meses", falou.
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