POLÍTICA
Lixão é tema de seminário
Alternativas para solução dos lixões foram apontadas no Seminário Preparatório à XII Conferência das Cidades Região Nordeste, na manhã de ontem.
Publicado em 22/10/2011 às 6:30
Acabar com os lixões, desenvolver projetos de educação ambiental, firmar parcerias ou convênios com governos estaduais ou a iniciativa privada são algumas propostas que serão encaminhadas a Brasília para decidir os destinos corretos para os resíduos sólidos no Nordeste. As alternativas foram apontadas no Seminário Preparatório à XII Conferência das Cidades Região Nordeste, na manhã de ontem, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep).
Os municípios brasileiros têm até 2014 para aplicar projetos de destinação do resíduo sólido. A determinação é da Política Nacional de Resíduos Sólidos que virou lei e que está em fase de discussão. Ela estabelece que uma série de novas diretrizes para que a sociedade e os administradores apliquem nas cidades. O presidente da comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, o deputado Manoel Júnior, destacou a importância de colocar em prática projetos de educação ambiental.
A professora do Instituto Federal de Tecnologia (IFPB) Claudiana da Silva Leal, comentou que os municípios estão preocupados com a destinação do lixo, mas encontram dificuldades na adoção de recursos e de pessoas que trabalham com projetos voltados para a preservação do meio ambiente.
Outra dificuldade apresentada pelos gestores municipais é a falta de recursos financeiros. Por conta disso, o prefeito de Aroeiras, na região metropolitana de Campina Grande, Giuseppe de Oliveira, comentou que foi multado pelo Ibama porque no município não tinha um aterro sanitário. Proposta também que será encaminhada para Brasília.
Em João Pessoa não existe mais lixão. O que funcionava no bairro do Róger foi retirado na gestão do atual senador Cícero Lucena (PSDB). Ele destacou que “foi uma conquista e que outros projetos já foram encaminhados para Brasília para solucionar o problema, mas o governo federal não contribuiu para o desenvolvimento de projetos”, pontuou.
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