POLÍTICA
Luiz Couto pede mais rigor na fiscalização do pleito eleitoral
É preciso empenho de todas as lideranças para acalmar os ânimos aquecidos por causa da campanha e medidas mais enérgicas da Justiça Eleitoral.
Publicado em 27/08/2008 às 10:34
Da assessoria do deputado
O deputado Luiz Couto (PT-PB) reiterou nesta quarta-feira (27) o apelo para que as autoridades responsáveis pelo pleito eleitoral sejam mais enérgicas no combate às irregularidades e à violência “praticadas por candidatos em alguns municípios paraibanos”.
Entrega de cestas básicas, assassinato, ameaças de morte, tentativas de intimidação e execução foram às ocorrências lembradas pelo parlamentar para exemplificar o que classificou de “abusos eleitorais, clima de intranqüilidade e afronta à democracia”.
Um dos fatos mais recentes e que, segundo Luiz Couto, merece destaque foi o atentado no último sábado (23) contra a coordenadora jurídica e de fiscalização da Coligação ‘POMBAL PARA TODOS’, a advogada Júlia Márcia Lourenço de Almeida Martins.
“Na ocasião, o candidato a vereador Ailton, que se encontrava em companhia do deputado estadual Verissinho (PMDB), manobrou o veículo que conduzia para colidir com a motocicleta ocupada por Júlia e pelo senhor de nome Aluízio”, contou o deputado petista, baseado no Boletim de Ocorrência nº 429/2008, disponível na 2ª Delegacia Distrital de Pombal.
Couto disse ter estranhado a declaração do parlamentar peemedebista que afirmou na imprensa temer que simulem uma emboscada e depois venham culpá-lo. “Ora, não queira agora o deputado Verissinho se fazer de vítima para desviar o foco da questão, afinal quem quase perdeu a vida foi a Júlia Márcia e não ele”, contestou.
Para Luiz Couto, o que precisa na realidade é o empenho de todas as lideranças para acalmar os ânimos aquecidos por causa da campanha, e medidas mais enérgicas da Justiça Eleitoral, no sentido de intensificar a fiscalização e punir os responsáveis pelas irregularidades.
“Não devemos aceitar é que atos de violência, como o de Pombal, o uso do programa do leite - financiado pelo governo federal - em Lagoa Seca, e a utilização de consultas médicas por telefone, na cidade de Olho D’água, continuem acontecendo”, completou.
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