POLÍTICA
Maranhão nega crise com PSB e diz que "divergências são normais"
Governador reafirma que não tem nenhum problema partidário com o prefeito Ricardo Coutinho, mas admite que não existe previsão para audiência.
Publicado em 06/03/2009 às 19:28
Phelipe Caldas
O governador José Maranhão (PMDB) voltou a negar nesta sexta-feira (6) qualquer crise partidária de seu partido com o PSB, legenda presidida pelo prefeito pessoense Ricardo Coutinho. Ele disse que as divergências são normais em qualquer democracia, e que os desentendimentos do tipo só não acontecem em países autoritários e que proíbem o pluripartidarismo.
Mas ao ser questionado sobre quando os dois principais líderes partidários do PMDB e do PSB iriam sentar para por fim às arestas e aos boatos, ele disse que nada estava definido a este respeito.
“Não marcamos datas ainda”, se resumiu a dizer, evitando comentar as agressões trocadas entre peemedebistas e pessebistas nos últimos dias.
Ele evitou também entrar em polêmica no caso do afastamento do padre Nilson Nunes, de Araruna (terra natal de Maranhão). Ele foi proibido pelo bispo dom Francisco Lucena de exercer suas atividades eclesiásticas, depois de aceitar ocupar o cargo de secretário executivo de Desenvolvimento Humano da Paraíba.
Segundo Maranhão, não existe nenhuma perseguição arquitetada da Igreja Católica na Paraíba contra seu governo, mas que o bispo apenas deu uma opção ao padre. Ou ele aceitava o cargo político, ou permanecia com o cargo religioso.
As declarações de José Maranhão aconteceram logo após a posse da nova mesa diretora do Tribunal Regional Eleitoral, que a partir de hoje passa a ser presidido pelo desembargador Júlio Paulo Neto.
O vice-presidente passa a ser o desembargador Nilo Ramalho, que até então ocupava a presidência do TRE.
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