POLÍTICA
Paciente faleceu durante inspeção
CRM flagrou superlotação, estrutura física decadente além da ausência de equipamentos essenciais.
Publicado em 02/01/2014 às 8:00 | Atualizado em 17/05/2023 às 12:20
Em agosto de 2013, o Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Ministério Público Federal (MPF) encontraram 45 irregularidades no Hospital Regional deputado Janduhy Carneiro. A equipe flagrou superlotação, estrutura física decadente além da ausência de equipamentos essenciais, a exemplo de desfibrilador na sala de recuperação pós-anestésica.
Esta foi a nona inspeção realizada na unidade hospitalar desde junho de 2012 e, segundo o CRM, o estabelecimento de saúde continua praticamente com as mesmas deficiências apontadas nas fiscalizações anteriores. Na área vermelha do hospital, a equipe encontrou superlotação com pacientes com permanência superior a 24 horas. Inclusive, uma paciente faleceu enquanto o setor era inspecionado. Também foi constatada superlotação na área amarela.
Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não existia chefe dos médicos plantonistas, além disso, o espaço estava superlotado, com apenas seis leitos. Conforme o CRM, a estrutura da UTI é antiga, obsoleta, com alguns setores deteriorados e não há no local médico diarista. A falta de um leito de isolamento também foi apontado pelo CRM como sendo uma irregularidade, aliada a falta de um neurocirurgião, marcapasso e carência de oxímetros.
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