Justiça libera interrogatórios de ex-secretários e servidores da PMCG na Famintos. Assista aos depoimentos

Interrogatórios fazem parte da fase de instrução. Processo está na 4ª Vara da Justiça Federal

Justiça libera interrogatórios de ex-secretários e servidores da PMCG na Famintos. Assista aos depoimentos
Foto: Arquivo Jornal da Paraíba

Conforme noticiou o blog, dias atrás, a Justiça Federal ouviu entre os dias 7 e 10 deste mês todos os servidores e ex-secretários da Prefeitura de Campina Grande (PMCG) investigados na Operação Famintos, que apura fraudes na merenda escolar na gestão passada.
Os vídeos com os depoimentos, de todos os investigados desse núcleo, foram liberados pela 4ª Vara da Justiça Federal e estão disponíveis na internet.
Assista aqui aos depoimentos
No link é possível acompanhar o que disse, por exemplo, o ex-secretário de Administração da prefeitura de Campina Grande, Paulo Roberto Diniz. Justiça libera interrogatórios de ex-secretários e servidores da PMCG na Famintos. Assista aos depoimentos
Ele negou que tivesse qualquer tipo de ingerência sobre os resultados de licitações feitas pela Comissão de Licitação da prefeitura.

“Eu não tinha o poder de decidir o que tava sendo licitado. Eu não era presidente da Comissão, não mandava em nenhum pregoeiro. Apenas nomeava”, explicou, durante a audiência de instrução.

Ele também respondeu ao MPF sobre a sua relação com o empresário Frederico de Brito Lira, condenado na primeira sentença da Famintos e apontado como um dos chefes do grupo de empresários investigado na operação.

“Nunca fui na casa dele. Ele nunca foi na minha. Não tenho nenhum conhecimento com ele pessoal”, disse no depoimento.

A denúncia foi apresentada em outubro do ano passado. No total, 22 pessoas entraram na mira do MPF. Uma delas, porém, faleceu recentemente vítima de covid-19.
As testemunhas, de defesa e acusação, já tinham sido ouvidas pela Justiça em fevereiro deste ano. A Justiça Federal já condenou 16 investigados que faziam parte do núcleo empresarial. Eles recorreram da decisão ao TRF5.