O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para investigar as compras feitas pela prefeitura de Cuité de Mamanguape, em 2020, de testes rápidos da covid-19. O município já tinha sido um dos alvos da ‘Operação Select’, realizada mês passado e que cumpriu mandados de busca também nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Caldas Brandão, Mamanguape, Alhandra, Lagoa de Dentro, Serra da Raiz e Lagoa.
Contratos entre a empresa investigada e a prefeitura de Princesa Isabel, no Sertão, também são investigados. Alguns dos bens do prefeito, inclusive, foram bloqueados pela Justiça Federal.
No caso de Cuité de Mamanguape, a investigação ‘mira’ a compra de 4 mil testes rápidos, feita através de dispensa de licitação.
De acordo com o sagres, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), os utensílios custaram R$ 180 mil.
O inquérito, cuja portaria foi publicada hoje, tem o objetivo de “apurar irregularidades relativas à Dispensa de Licitação n.º 0018/2020 (Contrato 00131/2020), realizada pela Prefeitura do Município de Cuité de Mamanguape/PB com a Empresa Everton Barbosa Falcão para aquisição de 4.000 unidades de testes rápidos para detecção da COVID-19”.
Por enquanto o blog ainda não conseguiu contato com a prefeitura de Cuité de Mamanguape. O espaço, claro, continua aberto.
Considerando os fatos já expostos acima pelo Exmo. Procurador da Republica e o teor tendencioso onde os gestores desta mesma cidade tem por base, praticar tais atos com fim de prejudicar o bem publico, não resta duvida quanto a autoria do crime ao qual envolve o poder executivo e legislativo, tendo em vista que a união entre eles é plena, e os fatos por sí só prova.