Arapongagem em Campina Grande: gravador é achado escondido em parede de antiga Câmara

Gravador foi encontrador escondido na parede do prédio onde ficava a antiga Câmara de Vereadores de Campina Grande.

Foto: Ascom
Arapongagem em Campina Grande: gravador é achado escondido em parede de antiga Câmara
Gravador foi encontrado em parede da Biblioteca Municipal, onde funcionava antiga Câmara de Campina Grande (Foto: Ascom)

Recentemente a biblioteca municipal de Campina Grande passou por reformas. O prédio, localizado no Centro da cidade, guarda boa parte dos episódios políticos que marcaram a história da cidade. Lá, por muitos anos, funcionou a Câmara Municipal de Vereadores.

O local só foi transformado em biblioteca entre os anos de 2003 e 2004, na gestão da ex-prefeita Cozete Barbosa. Na época o presidente do Legislativo era o ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD). Foi na gestão dele que a Câmara mudou de endereço. Mas a estrutura do imóvel (hoje biblioteca) não foi reformada, naquele instante.

Mas isso não importa quase nada para uma história, bastante curiosa, contada hoje por um conhecido – a partir do relato feito por um ex-secretário municipal.

O relato é que um dos pedreiros, que trabalhava na reforma recente, encontrou um gravador escondido dentro da parede onde funcionava a sala da Presidência do Legislativo.

O equipamento foi descartado pelo trabalhador, que não teve a sensibilidade de entender que poderia, ali, estar diante de fatos históricos gravados nas dependências da ‘Casa’.

E hoje, claro, não há interesse em descobrir quem, quando e com quais intenções o gravador foi instalado na sala. Nem muito menos é possível, agora, resgatar o que nele ficou registrado.

A reflexão que fica, contudo, é que há muito tempo a prática da arapongagem faz parte dos corredores e gabinetes da política; aqui, em Coxixola ou em Brasília…

A diferença é que hoje, evidentemente, com técnicas e instrumentos bem mais sofisticados.

Nesse caso, da antiga Câmara, por lá talvez tenha passado alguém inspirado no ex-deputado Mário Juruna – eleito para a Câmara Federal nos anos 80 e que levava, debaixo do braço, um gravador para ‘grampear’ todo mundo.

É cada história em Campina…