Quando o período para formalização das federações partidárias acabar, o rumo partidário do governador João Azevêdo (Cidadania) pode estar sob outra bandeira. É que é cada vez mais provável que o Cidadania formalize, com o PSDB, uma federação para a disputa das eleições deste ano.
E na Paraíba as duas legendas são como ‘água’ e ‘óleo’ – com a pré-candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) em curso.
O cenário deverá impulsionar uma mudança de rota para Azevêdo. Deverá prevalecer a lógica que dita as regras nos partidos: vale mais quem tem assento na Câmara Federal e no Senado.
E para João essa possibilidade de saída já está, há tempos, na mesa.
A hipótese mais forte, por enquanto, é de uma filiação ao PSD, do ex-prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues e do ex-ministro Gilberto Kassab.
O próprio Kassab teria feito o convite, com a anuência da secretária-executiva de articulação política, Eva Gouveia (PSD).
O PSB é ainda uma outra alternativa. Mas há um parêntese enorme. O partido também poderá embarcar numa federação com partidos como o PT e o PC do B – o que, em tese, inviabilizaria o retorno de Azevêdo para a sigla.
Há outros quatro convites sendo analisados, dizem auxiliares do governador. Outras quatro legendas querem ter o governador, afirmam.
O ‘martelo’ será batido após a consolidação das federações. A tendência é que a escolha recaia sobre uma legenda ‘solo’, não vinculada à nenhuma federação, para diminuir as chances de convivências indesejáveis no futuro partido.
Azevêdo acumula convites.
