Os ventos internos do PSD parecem estar mais calmos. Passado o momento de turbulência, com a definição de que o partido continuará sob o comando do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD) – e na oposição no Estado – os nomes mais expressivos da legenda devem permanecer onde estão.
No caso de Romero e do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, no apoio à pré-candidatura do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) ao Governo. Já no caso da secretária Eva Gouveia, na manutenção de seu grupo na base do governador João Azevêdo.
Essa é, por hora, a tendência.
Mesmo com a tese de uma possível aliança com Azevêdo ‘vencida’ internamente, Eva não cogita a possibilidade de deixar a legenda. Ontem, conforme auxiliares dela, a secretária conversou demoradamente com o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab. Continua com trânsito livre.
Semanas atrás, no ápice da crise, o ex-ministro Kassab já havia sinalizado que iria tentar pacificar o partido, respeitando as posições divergentes. Pelo visto, prometeu e alcançou o feito.
Eva permanece no PSD, mas com João.
