Eles estão em campos ideológicos totalmente diferentes. Enxergam o mundo sob olhares distintos, mas podem cumprir, este ano, um papel semelhante nas eleições paraibanas. O ex-reitor Rangel Júnior, do PC do B, e o pastor Sérgio Queiroz (PRTB) devem ampliar o debate na disputa pela vaga no Senado Federal.
Se mantiverem as pré-candidaturas, devem fugir do ‘mais do mesmo’, do perfil tradicional e das brigas por apoios; e irão investir no eleitor que quer distância do político profissional.
No caso de Rangel, apresentando como plataforma os seus anos de experiência à frente da UEPB. Já Queiroz, um programa marcado pelo alinhamento ao conservadorismo e uma pauta com um viés religioso.
Os dois devem ir para disputa com nomes conhecidos da política estadual, como o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), Bruno Roberto (PL) e os deputados Efraim Filho (União Brasil) e Aguinaldo Ribeiro (Progressistas).
Ao ter a pré-candidatura oficializada, Rangel afirmou que pretende “enfrentar o retrocesso representado pelas forças de extrema-direita” e combater “uma corrente oligárquica tradicionalista e conservadora que tem se repetido ao longo de décadas na representação do Senado Federal”.
Por sua vez, quando filiou-se ao PRTB, Queiroz disse que vai colocar em discussão propostas que possam construir uma sociedade melhor e ajudem a viabilizar, também, um palanque para o presidente Jair Bolsonaro no Estado.
O desafio, para os dois, não é dos menores.
Em uma sociedade marcada por novas modalidades do ‘voto de cabresto’, lançar-se candidato sem o apoio de lideranças tradicionais impõe a adoção de estratégias ousadas no convencimento do eleitorado. O ex-reitor e o pastor toparam entrar nessa ‘briga’.
O Rangel é uma esperança para a PB, acredito que o eleitorado consciente tem um candidato para votar.
Uepb forma alunos de licenciatura e pedagogia que não sabem ler, fazer um artigo científico, nem mesmo fazer uma monografia. Aí esse cara quer ser senador? Kkkkkk
O Declínio da Política
Muitos estão observando um declínio na participação dos assuntos públicos na última década. Abstenção nas eleições e o cinismo e apatia são comuns tanto no caso do Brasil como em outras democracias tradicionais avançadas, enquanto que a filiação aos partidos políticos tem diminuído. Boa parte da literatura sobre o declínio da participação cidadã não distingue claramente entre o envolvimento político e a atividade da comunidade, mas se refere ao engajamento cívico ou participação.
Pra mim Rangel Júnior é o único quadro colocado para a disputa do senado que tem capacidade técnica, retidão no trato da coisa pública e coerência ideológica… Para quem trata a política com a seriedade necessária não terá dúvidas.