Em campos ideológicos diferentes, Rangel Júnior e Sérgio Queiroz fogem do ‘político profissional’ na disputa do Senado

Os dois devem enfrentar candidaturas de políticos tradicionais

Em campos ideológicos diferentes, Rangel Júnior e Sérgio Queiroz fogem do 'político profissional' na disputa do Senado
Foto: reprodução

Eles estão em campos ideológicos totalmente diferentes. Enxergam o mundo sob olhares distintos, mas podem cumprir, este ano, um papel semelhante nas eleições paraibanas. O ex-reitor Rangel Júnior, do PC do B, e o pastor Sérgio Queiroz (PRTB) devem ampliar o debate na disputa pela vaga no Senado Federal.

Se mantiverem as pré-candidaturas, devem fugir do ‘mais do mesmo’, do perfil tradicional e das brigas por apoios; e irão investir no eleitor que quer distância do político profissional.

No caso de Rangel, apresentando como plataforma os seus anos de experiência à frente da UEPB. Já Queiroz, um programa marcado pelo alinhamento ao conservadorismo e uma pauta com um viés religioso.

Os dois devem ir para disputa com nomes conhecidos da política estadual, como o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), Bruno Roberto (PL) e os deputados Efraim Filho (União Brasil) e Aguinaldo Ribeiro (Progressistas).

Ao ter a pré-candidatura oficializada, Rangel afirmou que pretende “enfrentar o retrocesso representado pelas forças de extrema-direita” e combater “uma corrente oligárquica tradicionalista e conservadora que tem se repetido ao longo de décadas na representação do Senado Federal”.

Por sua vez, quando filiou-se ao PRTB, Queiroz disse que vai colocar em discussão propostas que possam construir uma sociedade melhor e ajudem a viabilizar, também, um palanque para o presidente Jair Bolsonaro no Estado.

O desafio, para os dois, não é dos menores.

Em uma sociedade marcada por novas modalidades do ‘voto de cabresto’, lançar-se candidato sem o apoio de lideranças tradicionais impõe a adoção de estratégias ousadas no convencimento do eleitorado. O ex-reitor e o pastor toparam entrar nessa ‘briga’.