TCE rejeita contas de OS que gerenciou maternidade de Patos em 2019 e aponta prejuízos de R$ 2 milhões

Organização Social substituiu outra OS que também teve contas reprovadas

Sede do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB)
Tribunal de Contas do Estado da Paraíba
Sede do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB)

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregulares as contas da Organização Social Irmandade de Santa Casa da Misericórdia de Birigui, que gerenciou a maternidade Peregrino Filho, em Patos, no segundo semestre de 2019. O Pleno apontou prejuízos que passam dos R$ 2 milhões. Cabe recurso da decisão.

Além da entidade, os conselheiros também responsabilizaram solidariamente um dos ex-diretores.

Entre os problemas apontados estão ausência de comprovação de saldo financeiro e pagamentos irregulares a três empresas.

Uma delas aparece como filial da matriz em São Paulo e tinha como domicílio fiscal na rua Elias Asfora, em Patos, endereço da cozinha da Maternidade.

A Organização Social Irmandade de Santa Casa da Misericórdia Birigui sucedeu o Instituto GERIR, OS contratada pela Secretaria de Saúde do Estado para gestões no Hospital Regional Janduhy Carneiro e Maternidade Peregrino Filho, no primeiro semestre de 2019.

O instituto também teve as contas reprovadas pelo TCE, com prejuízos apontados em R$ 21 milhões.